A pandemia teve efeitos positivos e negativos em relação aos animais e seus donos. A Minds Idiomas promoveu live para debate sobre a importância do assunto.
Os pets, ou animais de estimação, costumam ser a companhia diária de muitas pessoas e famílias brasileiras. Em setembro do ano passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou que 48 milhões de casas do país tenham cães ou gatos. Além disso, em 2017, o mesmo instituto avaliou que esses bichos teria um crescimento de 5% ao ano. Em contrapartida, na mesma pesquisa, calculou-se que o crescimento humano seria em torno de 1%.
Nosso apego por esses bichinhos foi o tema de estudo dos pesquisadores norte-americanos, Jack Levin e Arnold Arluke. Na pesquisa, concluiu-se que fragilidade, desproteção e indefesa são atributos que causam um sentimento de dó em humanos. Assim como eles, psicólogos da Universidade Geórgia, nos Estados Unidos, fizeram um experimento com mais de 570 pessoas. Os voluntários deveriam responder se “em um cenário hipotético que dava chance de apenas um indivíduo sobreviver, quem você salvaria, um cão ou humano?”. Conforme as respostas, 40% das pessoas salvariam seus animais de estimação, e se o humano fosse desconhecido, ele perderia a vida para salvar a do cachorro.
Com esses estudos é possível dizer que os animais de estimação possuem um grande espaço na vida humana. Mas além do carinho, eles também trazem benefícios, ainda mais durante o tempo de isolamento social. O Programa Better Citties for Pets entrevistou alguns “pais de pets” e de acordo com a pesquisa, 86% das pessoas disseram que eles foram a principal companhia, e para 78%, os cachorrinhos e gatinhos foram os principais responsáveis por diminuir os sintomas de ansiedade e estresse.
Cuidados com os pets
Mesmo assim, várias famílias abandonaram seus animais. Também tiveram aqueles que perderam os seus donos após a morte pela covid-19. Para debater sobre isso, O Canal do Pet, editoria do portal de notícias IG, compartilhou que a Minds Idiomas organizou, no dia 7 de maio, a #LiveDaMinds, uma conversa entre a jornalista, CEO da Queissada Comunicação e mãe de pet, Juliana Queissada, o dogueiro, Rodrigo Beghahn e o veterinário, João Vitor. Os três puderam compartilhar experiências, informar sobre os benefícios de possuir uma companhia animal e a importância de não abandoná-los.
Assim também, no final do ano, a rede de escolas de idiomas já organizou um projeto para mobilizar as adoções. “Sou apaixonada por animais, e chamar meus colaboradores e alunos da rede para essa causa é essencial para mim. Meus animais fazem parte da minha rotina, e neste isolamento social foram muito importantes para meu bem-estar mental e físico”, comentou Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas ao ser questionada sobre o motivo desses projetos.
Juliana Queissada, que também foi mediadora da conversa, afirmou que “foi uma experiência maravilhosa compartilhar com a rede as minhas aventuras e do Bethoven, meu cachorro. Com o agravamento da pandemia, decidi sair de São Paulo, rumo ao sul da Bahia e trouxe meu bichano, viajar e ter pet é possível sim.” Entre os assuntos debatidos, os participantes da live conversaram também sobre as vantagens de se ter uma companhia animal no ambiente corporativo e home office.
Como adotar um anima de estimação
Assim, é fácil perceber o quão benéfico e impactante é possuir um animal de estimação. Para adotar um bichinho, visite o Centro de Controle de Zoonoses do seu município ou ONG’s e institutos de proteção ao animal. Para a adoção, é necessário que o interessado seja maior de 21 anos, apresente os documentos, leve guia ou caixa de transporte e, em alguns casos, pague uma taxa para a carteirinha e microchip de identificação. Após a burocracia, enfim terá um bichinho para chamar de seu.
Para saber mais sobre a live, clique aqui!