Liderança feminina: por que ainda precisamos falar sobre o tema?!

De acordo com a Fortune 500, que divulga as 500 maiores corporações mundiais, apenas 7,4% das empresas têm liderança feminina

Juliana Queissada, CEO da Queissada Comunicação, fala sobre a importância da liderança feminina
(Juliana Queissada é CEO da Queissada Comunicação)

Segundo o relatório da Fortune 500, em 2020, apenas 7,4% das empresas são dirigidas por mulheres, que enfrentam dificuldades para entrar no mercado como donas do próprio negócio ou em cargos de liderança. Já no Brasil, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou pelo 5º ano seguido. A pesquisa mostrou que, desde 2012, aumentou em cerca de 1,2 milhão o número de mulheres ocupadas como empregadoras ou com CNPJ. O que mostra uma tendência para o empreendedorismo, mas não para a liderança de grandes empresas.

Shirley Chisholm, a primeira congressista negra dos EUA disse uma vez: “Se eles não lhe derem um assento à mesa, traga uma cadeira dobrável”. O futuro é melhor com mulheres em todas as mesas onde as decisões são tomadas. Mulheres pioneiras como Shirley Chisholm têm reivindicado seu espaço e exigido a valorização da liderança feminina, inclusão e igualdade das mulheres ao longo da história, e agora depende de nós.

Há 4 anos, Queissada Comunicação, além da CEO, tem apenas funcionárias mulheres. Para Juliana Queissada, o caminho foi apontado por outra mulher que encontrou o brilho do empreendedorismo nela: “Fui com uma proposta para trabalhar com a Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas, e ela me mostrou que eu poderia mais, decidi então criar a Queissada Comunicação e esta foi a melhor decisão até agora, e por isso tento estender este pensamento às minhas funcionárias!”, explica. 

A agência Queissada Comunicação cresceu e angariou novos caminhos, com novos clientes  que valorizam a liderança feminina, como o caso da TravelMate e do Cebrac, ambos com mulheres em cargos estratégicos. “Acreditamos que mulheres trazem leveza, novas perspectivas e criatividade. Nós nos unimos e em meio a tantas dificuldades fazemos acontecer. Como Shirley, nós trazemos as cadeiras e participamos de todas as decisões”, reflete Juliana Queissada. 

Para isso incentivar a sua empresa a ter mulheres na liderança e em cargos estratégicos, Juliana Queissada, especialista em marketing e CEO da Queissada Comunicação, lista 5 dicas:

  1. Crie processos seletivos que incluam mulheres;
  2. Promova políticas organizacionais que prezam pela equidade de gênero;
  3. Ofereça treinamento e capacitações, visando o empoderamento feminino;
  4. Promova a diversidade;
  5. Ofereça salários que sejam equitares;

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